quarta-feira, 16 de junho de 2010

Sem vulcão nem maremoto

Reconheço: Sou fraco
Não acho motivos
Exerço meu direito
No breve silêncio inerte

Os pássaros cantam seu sorriso
Eles, assim como eu, o reconhece
Eles do alto, e eu de longe.

Vê a lua? Ela também te reconhece
É ela quem visita teus sonhos
Ela que refez teu sorriso

Reconhece-me? Sou eu.
O louco transeunte no cinema de sua vida
O pássaro morto
Que sempre volta a cantar.

2 comentários:

Ela disse...

que bonito, velhote.

Clara Carolina disse...

Podia colocar de título: Fênix Renascida