Esperou sentado antes de se cansar daquela tarde incrivelmente tediosa, quis correr e ficar quis tanta coisa que nunca soube exatamente quem era e o que pretendia dentro do sertão do seu coração, chorou a tempestade de novembro e a bebeu em goles secos e precisos, goles tão precisos que pareciam trovões dentro do peito.
Todo esse sentimento havia de ser motivado pela sua falta de tranqüilidade em relação ao tempo que é necessário para que se tenha ciência dos tortuosos caminhos da vida, exclamado, empapado de suor e lágrima pediu uma nova chance pro demônio de sua alma, sempre imaginou que tudo se resolve com uma segunda chance, uma segunda impressão, um segundo toque, uma segunda transa, um segundo drinque. Um segundo que ele sentia não ter mais.
Puxou o velho banco em que passara as últimas cinco horas esperando a coragem suficiente e ficou mudo diante do espelho de bordas prateadas que havia herdado do velho avô e que naquele instante refletia a imagem moribunda de um pedaço estragado de uma carne amorfa, sem cheiro e sem cor, sem um pingo de vida que lhe desse o contentamento de um sorriso, esperou o silêncio e ele não veio, olhou de novo para o espelho e percebeu que a espera tinha terminado.
Levantou-se do banco e enfiou a mão no velho e já gasto casaco de frio que lhe fazia companhia nas noites em que suas costas doíam por causa de uma doença que nunca soube explicar a ninguém o que na verdade significava, respirou fundo, um estrondo, e o seu mundo em silêncio ficou eternamente.
Todo esse sentimento havia de ser motivado pela sua falta de tranqüilidade em relação ao tempo que é necessário para que se tenha ciência dos tortuosos caminhos da vida, exclamado, empapado de suor e lágrima pediu uma nova chance pro demônio de sua alma, sempre imaginou que tudo se resolve com uma segunda chance, uma segunda impressão, um segundo toque, uma segunda transa, um segundo drinque. Um segundo que ele sentia não ter mais.
Puxou o velho banco em que passara as últimas cinco horas esperando a coragem suficiente e ficou mudo diante do espelho de bordas prateadas que havia herdado do velho avô e que naquele instante refletia a imagem moribunda de um pedaço estragado de uma carne amorfa, sem cheiro e sem cor, sem um pingo de vida que lhe desse o contentamento de um sorriso, esperou o silêncio e ele não veio, olhou de novo para o espelho e percebeu que a espera tinha terminado.
Levantou-se do banco e enfiou a mão no velho e já gasto casaco de frio que lhe fazia companhia nas noites em que suas costas doíam por causa de uma doença que nunca soube explicar a ninguém o que na verdade significava, respirou fundo, um estrondo, e o seu mundo em silêncio ficou eternamente.
3 comentários:
O silêncio buscado até no íntimo de sua imagem.
Receba!
você demora a postar, mas também, quando o faz, toca.
=*moço.
oh vei, eu te amo mermo bixo
q saudade
dias cinzas aquele café
as vezes bate aquela nostalgia
um grande abraço meu velho
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