(...) No mais não sou nada
Não tenho ambição
Nem beleza.
Nunca fui bamba
Nem realeza
Trago no bolso um cigarro amassado
No rosto uma expressão cansada
E na garganta um samba rasgado.
Tudo é (des)gosto amargo
O ar de abril, o beijo febril
A língua de toda essa gente.
Um comentário:
Vou levando na boca minha melodia amassada, que junto a teu samba rasgado ante a imperfeição dos atos, saiba ao menos tornar a expressão cansada num sorriso que acende o cigarro.
No mais, não sou ninguém, só uma intrometida, que se mete nos poemas alheios.
bjos
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